domingo, 16 de março de 2008

Final de semana de refém.
Em um cativeiro mais que agradável. Engraçado. Já dá pra sentir saudades.
Saudades de tudo, exatamente tudo, menos das faltas de roupa e das coisas que me faziam parar de pensar por minutos.

Quando a gente volta e vê que está tudo do mesmo jeito, toma aquele susto:

Ir para o Inferno, para o Cinza ou para o Norte?

É impossível dizer que nada assusta. São nomes, são idéias. Mas são coisas imensas. Que mudam o curso de uma vida inteira. E nada de exageros. Exageros são passionais. E neste caso a passionalidade chega em último lugar.

Depois de um tempo andando pelos canais, tentando explicar o inexplicável e vendo o quanto as pessoas se sentem bem em estarem apaixonadas e principalmente na expectativa de que algo aconteça no cinema, tudo começa a fazer um outro sentido: Eu não me apaixono mais.

Estranho. Curioso e algumas outras coisas.

Lendo umas cartas minhas que pareciam um roteiro de filme com direito a extras, eu vi que havia alguém completamente apaixonada antigamente. Terceiro ano. 2005. Tanta coisa acontecendo e tantas pessoas fazendo diferença.

Hoje o que resta é a conversa até o dia clarear. Mas acho que é uma das únicas coisas que ainda valem a pena.

Valendo pelo frio na barriga pela espera em vão e pela confirmação de que certas conversas não fazem mais sentido nenhum.

É.

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