Final de semana de refém.
Em um cativeiro mais que agradável. Engraçado. Já dá pra sentir saudades.
Saudades de tudo, exatamente tudo, menos das faltas de roupa e das coisas que me faziam parar de pensar por minutos.
Quando a gente volta e vê que está tudo do mesmo jeito, toma aquele susto:
Ir para o Inferno, para o Cinza ou para o Norte?
É impossível dizer que nada assusta. São nomes, são idéias. Mas são coisas imensas. Que mudam o curso de uma vida inteira. E nada de exageros. Exageros são passionais. E neste caso a passionalidade chega em último lugar.
Depois de um tempo andando pelos canais, tentando explicar o inexplicável e vendo o quanto as pessoas se sentem bem em estarem apaixonadas e principalmente na expectativa de que algo aconteça no cinema, tudo começa a fazer um outro sentido: Eu não me apaixono mais.
Estranho. Curioso e algumas outras coisas.
Lendo umas cartas minhas que pareciam um roteiro de filme com direito a extras, eu vi que havia alguém completamente apaixonada antigamente. Terceiro ano. 2005. Tanta coisa acontecendo e tantas pessoas fazendo diferença.
Hoje o que resta é a conversa até o dia clarear. Mas acho que é uma das únicas coisas que ainda valem a pena.
Valendo pelo frio na barriga pela espera em vão e pela confirmação de que certas conversas não fazem mais sentido nenhum.
É.
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